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Descarte correto de medicamentos: saiba como fazer

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7 de junho de 2022

O que você faz com o que sobra de um medicamento? Joga no lixo comum, no vaso sanitário ou pelo ralo da pia? O descarte correto de medicamentos garante não só a segurança de outras pessoas como também protege o meio ambiente.

A farmaSesi se preocupa com essa questão e, desde 2011, recolhe as sobras de comprimidos, xaropes, pomadas e outros remédios através do projeto Papa-pílula. E já que estamos no mês em que é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, preparamos esse conteúdo com algumas dicas para você saber o que fazer com medicamentos vencidos ou que não serão mais utilizados.

Por que você não deve jogar medicamentos no lixo

O Brasil é o 7º país que mais consome medicamentos no mundo e, de acordo com a ANVISA, 20% dos remédios comprados são descartados de forma incorreta, colocando outras pessoas, animais e o meio-ambiente em risco.

Acontece que os medicamentos são feitos de várias substâncias químicas que contaminam o solo e os lençóis freáticos, e nem mesmo o sistema de tratamento de esgoto consegue neutralizar esses poluentes. Um quilograma de medicamentos descartados incorretamente, por exemplo, pode contaminar até 450 mil litros de água, incluindo a água que consumimos.

Uma outra preocupação é que remédios jogados no lixo comum podem ser consumidos por outras pessoas e animais, causando intoxicações que podem levar à morte.

Para evitar todas essas consequências, remédios devem ser descartados em postos de coleta específicos para a logística reversa de medicamentos, ou seja, para que eles sejam devolvidos às indústrias fabricantes e empresas de distribuição para o seu correto descarte.

Como fazer o descarte correto de medicamentos?

Existem duas formas de evitar possíveis danos ambientais e outros malefícios causados pelo descarte incorreto de medicamentos. São elas:

Evitar sobras: utilize medicamentos somente com prescrição médica e peça orientação ao seu farmacêutico para comprar apenas a quantidade indicada. Além disso, não interrompa ou prolongue um tratamento sem recomendação de um profissional.

Descartar em postos de coleta: Procure farmácias, unidades básicas de saúde ou hospitais próximos a você que prestam esse serviço para descartar medicamentos vencidos ou que não serão mais utilizados.

Papa-Pílulas farmaSesi

Em 2020, o governo federal assinou um decreto que regulamentariza o descarte correto de medicamentos e torna toda a cadeia produtiva responsável pela destinação adequada desses resíduos.

Mas a farmaSesi, preocupada em melhorar a vida do cidadão catarinense e contribuir com ações que visam a preservação do meio ambiente, realiza, desde 2011, a coleta de medicamentos em suas unidades através do projeto Papa-pílula. Desde então, já foram destinadas mais de 14 toneladas de medicamentos para a forma correta de descarte.

Saiba mais sobre o Papa-pílula da farmaSesi:

Como descartar medicamentos no Papa-pílula farmaSesi:

  1. Separe os medicamentos da embalagem original e guarde-os em uma embalagem descartável. Caso você prefira, traga os medicamentos na caixa original e separe-os na hora de depositar no Papa-pílula.
  2. Medicamentos líquidos ou pastosos, como pomadas, devem ser mantidos na embalagem original.
  3. Deposite estes medicamentos nos Papa-pílula que se encontram nas lojas da rede farmaSesi, separando as caixas, as pílulas e os medicamentos líquidos e pastosos em seus respectivos recipientes.
  4. A farmaSesi dará o direcionamento correto para esses medicamentos: aterro ou incineração.

Quais tipos de medicamentos podem ser descartados no Papa-pílula?

Os postos de descarte Papa-pílula estão presentes em todas as unidades da farmaSesi, onde podem ser descartados:

  • Comprimidos;
  • Cápsulas;
  • Pastilhas;
  • Xaropes;
  • Colírios;
  • Sprays;
  • Cremes;
  • Pomadas;
  • Loções.

Quer descartar seus medicamentos vencidos de forma correta? Descubra onde fica a farmaSesi mais próxima de você neste link, deposite seus medicamentos no nosso Papa-pílula e contribua para a preservação do meio ambiente.

Fontes: Agência Brasil, Agência Brasília e Conselho Federal de Farmácia.


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