Por janine
6 de dezembro de 2022Elas normalmente aparecem no rosto e, apesar de não estarem relacionadas a nenhum problema de saúde, têm um impacto negativo sobre a autoestima. E, com a chegada do verão, a preocupação aumenta: afinal, o sol é um grande desencadeador das manchas de melasma.
Apesar do problema não ter cura, é possível amenizar ou até mesmo fazer as marcas sumirem completamente. Quer saber mais? Continue lendo o conteúdo e confira as nossas dicas
O melasma, também chamado de cloasma, acontece quando há um excesso do pigmento melanina na pele. Essa hiperpigmentação causa manchas castanho-escuras ou marrom-acinzentadas nas áreas mais atingidas pela luz do sol, como as maçãs do rosto, testa, têmporas, nariz e acima do lábio superior (buço). Apesar de ser mais comum no rosto, o melasma também pode aparecer nos braços, pescoço e colo.
As manchas causadas pela hiperpigmentação podem variar bastante de tamanho, apresentam formatos irregulares e bem definidos e, normalmente, são simétricas. O melasma é crônico e reincidente, ou seja, não tem cura e pode voltar a aparecer se não não forem adotados cuidados de prevenção.
Pessoas com pele negra têm mais chances de desenvolverem melasma. Ele também é mais comum em mulheres: estima-se que entre 15% a 35% das brasileiras apresentem a condição. Os homens, por outro lado, representam apenas 10% de todos os casos.
Existem três tipos de melasma, classificados de acordo com a parte do tecido epitelial em que a melanina se acumula.
As oscilações hormonais que ocorrem durante a gravidez podem causar melasma, nesse caso, também chamado de cloasma gravídico. Em alguns casos, ele pode desaparecer naturalmente após o fim da gravidez – o que não exclui a necessidade de se proteger da radiação solar, da luz visível e do calor.
Gestantes e lactantes também devem tomar cuidado com os cosméticos e dermocosméticos que usam para cobrir e tratar as manchas. Alguns princípios ativos, como o ácido retinóico, podem fazer mal ao bebê.
A ciência ainda não esclareceu a causa exata do melasma, mas sabe-se que disfunções hormonais, o uso de anticoncepcionais femininos e a gravidez estão relacionados assim como a predisposição genética. Cerca de 40% das pessoas com melasma têm parentes com a mesma condição.
A exposição à luz ultravioleta (radiação que não conseguimos ver) e à luz visível (como as de lâmpadas fluorescentes e emitidas por aparelhos eletrônicos), é um fator desencadeante para o surgimento das manchas. A função da melanina é proteger nosso DNA dos danos causados pela radiação e, por isso, quando nos expomos à luz, nossa pele reage ficando mais escura. Em pessoas com essa condição, o acúmulo do pigmento acaba causando manchas.
Como dissemos, ainda não se sabe o que causa a produção excessiva de melanina em algumas áreas da pele. Porém, sabemos que a exposição ao sol, à luz visível e ao calor desencadeia o surgimento e/ou escurecimento das manchas. Por isso, a melhor forma de prevenir o melasma é utilizar protetor solar.
O protetor solar deve ser usado todos os dias, mesmo em dias nublados e ambientes fechados, com FPS alto – a partir de FPS 30 para o corpo e FPS 50 para o rosto. Além da proteção contra os raios ultravioletas B (UVB), que é indicada pelo FPS, o produto também deve conter a proteção contra os raios UVA, que atingem as camadas mais profundas da pele.
Nas embalagens, a proteção contra os raios UVA é sinalizada pela sigla PPD (que, em inglês, significa escurecimento pigmentar persistente). O ideal é que o PPD corresponda a pelo menos um terço do FPS, ou seja, quando o FPS é 30, o PPD deve ser de, no mínimo, 10.
E uma outra dica importante na hora de escolher o protetor solar: se ele tiver cor, melhor ainda! Essa é mais uma barreira que impede a absorção de raios solares.
Além do uso diário de protetor solar para prevenir o surgimento das manchas, alguns dermocosméticos podem ajudar a tratar o melasma, clareando a pele e devolvendo a autoestima a quem enfrenta o problema. Aliás, se você quer saber mais sobre o que são dermocosméticos e quais os principais ativos utilizados nesses produtos, confira esse conteúdo aqui em nosso blog.
A dermoconsultora da farmaSesi de Fraiburgo, Janete Fátima Rostirolla, indica produtos que contenham hidroquinona, ácido azeláico, ácido glicólico e vitamina C. A consultora ainda ressalta a importância de procurar um dermatologista para receber as orientações e tratamento adequados: “Sobre os ácidos, deve ser procurado o dermatologista para o uso, que deve ocorrer durante o inverno pois, no verão, podem causar mais manchas se não houver o uso devido, com limpeza e protetor solar. Durante o uso do ácido, até a claridade de lâmpadas, tela de celular, etc, causam mais manchas!”, diz.
Além dos produtos específicos para o tratamento das manchas, a pessoa com melasma deve adotar uma rotina de cuidados com a pele que combine limpeza, hidratação e proteção. A dermoconsultora explica o passo a passo: “A limpeza da pele pela manhã com sabonete próprio para o rosto. Pode usar água micelar também. Um hidratante que pode conter vitamina C e é indispensável o uso de um protetor solar, pode ser com cor que aumenta a proteção e disfarça onde a pele não é uniforme. Reaplicar no decorrer do dia.”
Um outro produto encontrado em farmácias que pode auxiliar no tratamento do melasma, são as cápsulas orais de fotoproteção. Janete descreve o seu funcionamento: “Elas estimulam a renovação das células, ajudam na produção de colágeno e aumentam a tolerância ao sol. Mas não substituem o protetor solar!”.
Existem também alguns procedimentos que utilizam laser e luz pulsada para amenizar as manchas. Consulte um dermatologista para saber mais.
E aí, gostou das nossas dicas para prevenir e tratar o melasma?
Se tem outras dúvidas sobre cuidados para pele e quais produtos são mais adequados para você, consulte seu médico e vá até uma farmaSesi e converse com nossas dermoconsultoras. Elas estão preparadas para tirar suas dúvidas!
Fontes:
Equipe farmaSesi
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